terça-feira, 13 de novembro de 2012

Esconder, não escondendo


Sentindo uma falta constante
Do carinho abundante
Das risadas largadas
De todas as caminhadas
De ter alguém constantemente por perto
De todo o destino incerto
Que saudade desse tempo
Desejo grande de ter
De querer
De abraçar, de beijar
De gritar a todo o mundo
A quem eu pertenço
De não ter medo do futuro
E não temer o passado
Vivendo cada dia
Sentindo-se desejado
Dos ciúmes com medo de perder
Alguém que mais desejas ter!
Mas e agora? Agora resta me o medo,
O medo de desejar ter
Porque sei que mais tarde irei perder
Por isso esconderei não escondendo
Que quiça te ame sem te o dizer!

domingo, 11 de novembro de 2012

Antigo eu


Perdida, perdida em todas as palavras
Em todos os gestos
Perdeu-se num caminho incerto
Sem ninguém por perto
Como poderá se reencontrar?
Será que não há volta a dar?
Oh,  menina divertida, forte
Onde foi parar esse sorriso contagiante?
Onde antes era doce, e agora amargo..
Volta, só quero que voltes,
Gostas do que te tornaste?
Ou odeias te a ti própria?
Olha ao teu redor
Mas observa bem, não te deixes levar por
Palavras doces e gestos carinhosos
Por essas pequenas falsidades
De todos os “bondosos”
Olha, abre os olhos
há alguém que quer o teu bem
Por isso volta, volta pra esse alguém
Mas volta como d’antes
Pra haver um “nós” e mais ninguém..

Um ciclo de vida


Viver sem saber como,
Sofrer sem saber porquê
Sentindo uma saudade crescente
Do seu passado, passado esse
Sem responsabilidade, sem dor
Sem tristeza, sem medos
Oh, que saudade de tanta pureza
Pureza rara, e estragada por um amor
Não será esse o problema?
Amar? Tentar amar, pensando que é certo
E acabando por amar o errado?
Jurou não amar mais ninguém
Mas caiu, caiu, caiu
E agora está difícil de levantar
Porque tudo acontece, de novo..e de novo..
Sem saber como recomeçar
Não será isto um ciclo?
Ganhar e acabar perdendo?
O amor não será mais que isso
Como uma vida, que nasce
E acaba morrendo?